Uma das diferenças mais fascinantes entre Portugal e a Noruega é um dos trabalhos mais importantes da sociedade: a recolha do lixo.

Hoje de manhã, quando vinha para o trabalho, cruzei-me com um camião do lixo: a recolha é efectuada de manhã, e não à noite. Mas a diferença mais interessante é que, enquanto que em Portugal o camião é olfactível a uma grande distância, aqui um cego não repararia de que camião se trata.

Eanes e o gato II[Kongen, presidenten og katten II]

Já que falamos de animais, o Aftenposten publicou este domingo um artigo sobre a famigerada fotografia do gato e do Eanes, revelando a identidade do gato, que aparentemente pertencia à secretária do embaixador da Islândia.

Este fim-de-semana tive uma visão que duvido que alguma vez tenha em Leça da Palmeira: um veado no quintal. A zona onde moro é bastante arborizada (embora longe de rural), e o Bambi resolveu dar um passeio até lá, e mostrar os seus dotes de saltador de vedações. Não me perguntai como apareceu, porque não faço a mínima ideia. Nem me perguntai para onde fugiu, que também não sei.

Um conhecido meu teve há poucas semanas um rebento do sexo masculino. O nome ainda não está atribuído- os pais ainda estão à espera de ver se o filho gosta, e de qualquer modo, há um prazo de seis meses antes do bebé ser legalmente obrigado a ter um nome. Mas fiquei a saber que, se ao fim desses seis meses não for atribuído nenhum nome à criança, é-lhe atribuído um nome escolhido aleatoriamente entre os dez nomes mais usados no ano anterior no município.

Portanto, se encontrarem um Mohammed Hansen, já sabem a razão.

O Nuno jogou [Lyns Nuno]

Bom, finalmente o Nuno lá jogou, e recebeu um 5 do Aftenposten. No entanto, o confrontro contra os homens de Lillestrøm não teve o melhor destino para o Lyn, que lamentavelmente lá perdeu mais uma partida, por um golo sem resposta.

Acho que hoje estou em dia Gabriel Alves...

Bom, o factor muito trabalho tem-me impedido de escrever muita coisa- não é que haja muita coisa para escrever. Os dias estão óptimos, o sol já brilha até quase às nove da noite, os passarinhos cantam, o Vålerenga começou mal o campeonato, o costume.

E cá estou eu para mais dois meses de árduo trabalho. Estou pacificamente instalado a uns 20 minutos a pé do Sintef, numa zona verde e sossegada, num apartamento que partilho com três jovens do sexo oposto bastante simpáticas. Dispensam-se comentários.

Quanto ao clima, o sol não brilha por aí além, mas ando bastante mais levezinho que da última vez. Cachecóis, luvas, gorros e outros acessórios indespensáveis no inverno ficaram em Portugal. Actualizei a ligação à direita para reflectir o tempo na minha nova residência.

Voltei!