Voltei a Portugal. Às vezes parece que não tenho mesmo remédio :-(
terça-feira, maio 31, 2005
segunda-feira, maio 30, 2005
Para mal dos meus pecados, regresso amanhã a Portugal.
As minhas companheiras, que também vão vagar a casa amanhã, acharam por bem convidar os nossos senhorios e respectiva meia-dúzia (literalmente) de rebentos para chá e bolos, pelo que me decidi cozinhar (literalmente) uns pasteis de nata. Os miúdos apreciaram (pelos menos estavam a perguntar se não havia mais), pelo que acho que aqui está uma brilhante oportunidade de negócio para quem tiver melhores dotes culinários do que eu.
terça-feira, maio 24, 2005
Tenerife, Youngstorget
Ontem fui com um amigo local ao único restaurante português de Oslo, o Tenerife (e sim, o nome é mesmo esse; tecnicamente falando, é um restaurante luso-espanhol). Comida portuguesa (incluíndo bolinhos de bacalhau, bacalhau à brás, e carne de porco à alentejana, e Sagres- mas não há Super Bock), preços noruegueses, e uns faditos do Rodrigo como música de fundo.
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quinta-feira, maio 19, 2005
17 de Maio
[17. mai]
Um fim-de-semana calmo e fascinante, recheados de longos passeios entre as montanhas, passagens por quintas agora desertas (pensando "como é que raio alguém conseguia viver aqui"), um despertar às cinco da manhã pelos barulhentos jovens do russ (algo vagamente semelhante à Queima das Fitas, mas que afecta os finalistas do Secundário), e um breve cortejo com uma única escola.
Provavelmente, o motivo pelo qual o 17 de Maio é tão importante para os noruegueses reside neste poema do famoso poeta Nordahl Grieg, lido aos microfones a partir de Tromsø, quando o sul do país estava ocupado pelos alemães, no dia do seu título, 17. mai 1940.
A tradução pode ser rasca, mas é minha.
I dag står flaggstangen naken blant Eidsvolls grønnende trær. Men nettopp i denne timen vet vi hva frihet er. Der stiger en sang over landet, seirende i sitt språk, skjønt hvisket med lukkede leber under de fremmedes åk. | Hoje está despido o mastro entre as árvores verdejantes de Eidsvoll. Mas exactamente nesta hora sabemos o que é a liberdade. Ergue-se uma canção sobre o país vitoriosa na sua língua, apesar de murmurada de lábios fechados sobre o jugo estrangeiro. |
sexta-feira, maio 13, 2005
Enquanto eu almoçava (e quando está bom tempo - uns 15 graus- como hoje, é habitual almoçar no jardim nas traseiras do Sintef), as crianças da escola mais próxima estavam a ensaiar o desfile do 17 de Maio - desfilando e acenado com as suas bandeirinhas. A cena fez-me duvidar do calendário, mas fez-me ver uma das vantagens de passar pela primeira vez este dia na Noruega profunda: enquanto aqui em Oslo há umas 70 escolas a desfilar, em Øvre Årdal há só uma, pelo que o desfile deve ser bastante mais rápido.
Etiquetas: 17. mai
quarta-feira, maio 11, 2005
A próxima segunda é feriado (Pentecostes ou coisa desse tipo), e por coincidência, o 17 de Maio calha a 17 de Maio- que é terça. Resultado: fim de semana de quatro dias, que conto passar mais uma vez no Vestlandet, a apreciar o bom tempo.
Entretanto, a Noruega, para variar, foi notícia em Portugal, por razões que não vem ao caso. Não, não estou a organizar excursões.
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