Rosenborg não-campeão! [Rosenborg ikke seriemester!]

E o impensável aconteceu: após 13 títulos consecutivos, 14 revelou-se o número do azar para o Rosenborg, que neste momento nem mateticamente pode alcançar o título. Combinado com uma eliminação prematura da Taça aos pés do Hønefoss, esta época revela-se gloriosa, apenas entristecida por algum sucesso do RBK a nível europeu. Todos os apoiantes do não-Rosenborg (ou seja, a maior parte da Noruega e eu) festejam, mas uma palavra especial deve ir para os nossos amigos do FKHB(aL) (Clube de Apoiantes do Visitante [do Lerkendal]), que durante estes anos negros nunca vacilaram, por muito desesperado que parecesse o momento. Eles já prometem uma merecida mega-festa em Trondheim para a última jornada do campeonato.

No meu caso particular, a minha alegria é fortalecida pela liderança do Vålerenga no campeonato, combinada com a sua presença nas meias-finais da Taça. Heia Vålerenga

Adeus Bondevik [Kjell-Magne tilbake til Molde]

Bom, o suspense terminou. O bloco esquerdo tem 88 deputados contra 81 do bloco direito, o que constitui uma maioria clara, embora não avassaladora. Bondevik já anunciou a sua demissão (e pelo vistos, o seu abandono da vida política) assim que o orçamento seja aprovado, dentro de um mês, e deve ser substituido por Jens Stoltenberg, cujo partido trabalhista constitui agora claramente o maior partido do país. O que isso constitui para programadores em tempo parcial na Noruega ainda não é claro.

O que é claro é a grande subida de votos do tullebukk do Carl I. Hagen. Mesmo em países civilizados há tullebukker destes...

Por outro lado, o voto foi especialmente para os cristões-democratas (não confundir com o canalha do ex-ministro da defesa), que perderem metade dos seus deputados.

Eleições 2005 [Valgnatt]

Quando escrevo isto, o vencedor das eleições já mudou três vezes (a última jornada do campeonato norueguês de futebol do ano passado também foi assim), e o bloco esquerdo tem uma ligeira vantagem sobre o bloco direito (87 vs. 82).

Há pouco, era anunciados 85 vs. 83, com um deputado a ir para o Kystpartiet (Partido da Costa), um partido com interesses muito específicos, o que abria a possibilidade de um Storting dividido 84 vs. 84 vs. 1 - o que, mesmo na Noruega, abria o potencial de orçamentos limianos (com fábricas de conserva em vez de fábricas de queijo).

Certo, certo, é a saída de cena do nosso amigo Bondevik - mesmo que o bloco direito obtenha uma maioria, o líder do Partido do Regresso, o tullebukk do Carl I. Hagen, já pôs como condição para apoiar um governo minoritário de direita que Bondevik abandone o seu lugar e retorne a Molde.

Eleições 2005 [Valgdag]

Hoje vota-se, e as eleições prometem ser renhidas. Conseguirá Jens Stoltenberg destronar Kjell-Magne Bondevik e ascender mais uma vez à chefia do governo? Ou conseguirá Bondevik manter-se no cargo como líder de um partido com cerca de 8% dos votos (algo comparável a ter o Ribeiro e Castro como primeiro-ministro). Não perca os resultados e os comentários mais tarde neste blogue.