Um fim de semana silencioso, onde estive a servir de guia turístico.
Sábado, por exemplo, guiei pela Galeria Nacional onde milhares e talvez mesmo centenas de quadros de quadros - não só de pintores norugueses - se apresentam, nomeadamente o «Grito» do Munch, do qual já falamos. Um dos guiados apreciou particularmente os quadros do Christian Krogh, nomeadamente o quadro da Albertina visitando o médico da polícia. Alegadamente, a Albertina, aqui aparentemente uma dama de alta sociedade, era muito conhecida nos meios boémios da Cristiânia do final do século XIX, praticando uma profissão muito antiga. Dizem alguns, a mais antiga do mundo.
Como devem ter reparado, eu escrevi Cristiânia e não Oslo. Isto porque, após um incêndio em 1624,o rei Cristiano IV da Dinamarca e da Noruega achou por bem mudar a cidade de sítio, e aproveitou para rebatizá-la, modestamente, Cristiânia, nome que manteve até 1924.
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