A esperança de ver hordas de noruegueses a desembarcarem nas costas portuguesas para assistir ao Euro'2004 ainda não morreu, com a derrota tangencial ontem em Valência, com um grande auxílio do guarda-redes. E do árbitro, mas não vamos por aí.
Enquanto a TV2 (versão local da SIC, mas com menos anúncio e mais respeitadora de horários, de cujo anúncio ao jogo roubei descaradamente a descrição do último post) mostrava o jogo, a NRK, televisão do estado, satisfazia a ansia norueguês de Festivais Eurovisão da Canção, trazendo-nos a versão miniatura, onde jovens entre os oito e os quinze anos competem pela honra de melhor cantor juvenil do continente (enquanto que o festival dos adultos procura o melhor cantor do continente e arredores, porque inclui Israel). A vitória sorriu a um sorridente rapazinho da Croácia, enquanto que os dois jovens que defendiam as cores norueguesas - um rapaz e uma rapariga de onze anos - cumpriram com a tradição nacional de ficar num dos últimos lugares (13º de 16). Mas tradição já não é que era, e a Noruega não voltou para casa com os zero pontos tradicionais. Embora se mantenha como o único país na história dos eurofestivais a conseguir zero pontos três anos consecutivos, a verdade é que desde a surpreendente vitória em 1995 dos Secret Garden com a música "Nocturne" (cujo letra consistia em cerca de 10 segundos de uma canção de três minutos), um dos últimos lugares já não é garantido.
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