A minha semana como (parcialmente) guia turístico terminou, não sem que eu tivesse que traduzir literatura infantil de norueguês para português (o turista mais velho queria levar um livro com a história da Gitte e dos lobos cinzentos para as suas cachopinhas).
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A Astrid era tão famosa que, quando morreu no ano passado aos 91 anos, os jornais nórdicos noticiaram simplesmente a toda a largura da primeira página «morreu a Astrid». Já o Público teve que esclarecer, num cantinho da primeira página, «morreu a autora da Pipi das Meias-Altas» - uma personagem que ainda tocou a minha infância, mas totalmente desconhecida da juventude de hoje.
Quando aos outros dois maiores países nórdicos, deram ao mundo um grande autor infantil cada: a finlandesa (de língua sueca) Tove Jansson e os seus incomparáveis mummis (que a NRK customava transmitir falados em lapão com legendas em norueguês) e o nórdico mundialmente famoso (e este é mesmo) Hans C. Anderson, o da pequena sereia, do soldadinho de chumbo, da menina dos fósforos, do patinho e de inúmeras mais histórias que preencheram a infância inclusivé da juventude apreciadora do Dragon Ball.
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