Duzentos e sobre uma eleição
To hundre og om eit valg
E eis-nos chegado ao post duzentos. Estão oito graus negativos, a cidade está inteiramente coberta de branco, devo ver pelo menos uns trinta centimetros de neve em certas partes do percurso até chegar a casa.
Este fim de semana, pela primeira vez desde que frustradamente votei contra o Aníbal em 1991, vou falhar uma eleição, não por escolha própria, a não ser que se considere que gastar €600 para viajar até Leça da Palmeira este fim-de-semana seja uma verdadeira escolha.
Que me conhece, no entanto, sabe perfeitamente quem seria o destinatário do meu voto, e ainda melhor quem jamais o seria. Por isso, embora discordando dele em muitas questões (nomeadamente, sou um federalista incorrigível), espero que o Manuel Alegre derrote Cavaco Silva na segunda volta do próximo dia 12 de Fevereiro. Os checos podem ter tido um presidente dramaturgo, nós bem podemos ter um presidente poeta.
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