Os países nórdicos orgulham-se, merecidamente, de estarem na vanguarda na igualdade entre homens e mulheres. Afinal, as finlandesas foram as primeiras europeias a ter o direito de voto, Gro Harlem Brundtland dominou a política norueguesa por mais de uma década, à frente de um governo que incluia mais mulheres que homens, e o nome de Vigdís Finnbogadóttir ficou famoso quando ela se tornou a primeira chefe de estado eleita do mundo. Claro que não suficientemente famoso para a maior parte dos leitores deste blogue saberem que ela foi eleita presidente da Islândia por quatro vezes.
Por isso não surpreende que o Rosenborg tenha sido merecidamente condenado por violar a Lei da Igualdade. O motivo: vedaram a uma jornalista o acesso ao balneário. Não teria havido problema se a entrada tivesse sido vedada a todos os jornalistas, mas, a partir do momento em que se permitiu a entrada de alguns jornalistas, a todos deveria ser permitida. E o Rosenborg, descriminando contra as mulheres, violou a lei.
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