Bjørnstjerne Bjørnson
As poucas medalhas douradas que vieram de Turim nesta direcção significaram que a música ao som da qual é cantado um famoso poema de Bjørnstjerne Bjørnson, não foi ouvida muitas vezes nos Alpes. [Se ainda estão a tentar decifrar esta frase, o tipo é o autor da letra do hino nacional. Tipo o Lopes de Mendonça cá da terra, com a diferença que duvido que 1% dos portugueses saibam quem é o Lopes de Mendonça, enquanto toda a gente aqui conhece o Bjørnson; e já agora o hino nacional daqui NÃO começa com Havets helter hmm hm-hm).
Bjønson recebeu o Nobel da Literatura de 1903 (é geralmente considerado que os Nobel da época eram dados a escritores mediocres, que ninguém lê hoje em dia) pela sua obra poética. A frase mais famosa de Bjørnson, no entanto, terá ele dito à sua esposa Karoline [isto não é uma piada sobre o PdC], que, farta das infidelidades do marido durante as suas frequentes viagens ao estrangeiro, terá, antes da partida desta para mais uma viagem a Paris, ameaçado atirar-se da janela se ele lhe tornasse a ser infiel. No regresso, Bjørnson, aproximando-se de casa, e vendo a esposa à varanda, terá acenado com o chapéu, e gritado as palavras imortais:
Hopp, Karoline, hopp!
E com isto, o meu público mais ignorante das línguas nórdicas aprendeu uma palavra nova.
Etiquetas: litteratur
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