E como eu tinha prometido, alguns comentários sobre o paganismo escandinavo na época viquingue, que tanto inspiraram famosos escritores ingleses.
As lendas que cercam a mitologia nórdica são inúmeras, e davam para vários livros, que felizmente já foram escritos. Aliás, é devido a alguns desses livros (escritos na Islândia já depois da cristianização das terras gélidas, uma vez que, aparte as runas, pouco se escrevia no tempo dos viquingues) que temos uma noção mais detalhada da sangrenta mitologia do Norte.
A mitologia das terras gélidas englobava deuses, anões, duendes (ou elfos) - o que vos deve fazer lembrar alguma coisa.
Para os nórdicos, o universo era um gigantesco freixo, Yggdrasil, onde ficavam a residência dos deuses, o Asgård, e a dos homens, o Midgård, que por mera coincidência se pode traduzir como Terra Média, além de outros mundos para outros seres sortidos.
Entre os deuses mais famosos, encontravam-se o Odin (o do trovão, e pai deles todos), o Thor (o do martelo) e a Freya (a da fertilidade).
Alegadamente, os guerreiros tombados gloriosamente em batalha passavam para o Vallhalla, onde passavam os dias a enfrascar (tradição ainda seguida) e na pancadaria sanguinária (tradição que caiu em desuso), acordando no dia seguinte prontos para a nova batalha, e assim sucessivamente até à batalha final - Ragnarök - onde o mundo seria destruído. Os que morriam de velhice ou doença desciam ao Helgarð, o inferno, que ao contrário de outros infernos era ainda mais gélido que as terras gélidas.
A religião é oficialmente reconhecida nalgumas das terras gélidas, embora a percentagem de humoristas entre os seus aderentes pareça ser elevada.
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